Os símbolos são capazes de criar um vínculo e interação entre o público com as marcas, gerando uma relação e sensação diferente em cada pessoa que consome o seu produto. 

No Marketing, contamos com a gestão de marketing, o branding e outras ferramentas para criar a identidade visual de uma marca e em como a marca vai se posicionar com os clientes, garantindo que as pessoas tenham uma boa percepção de valor ao seu negócio e potencialize a sua empresa na mente dos consumidores.

Certificar-se de que o seu produto tenha uma identidade visual marcante, isso garante que os clientes rapidamente lembrem dos seus serviços ao se depararem com algum elemento da construção visual da sua marca.

Um exemplo disso é quando nos deparamos com a frase “Just do it” e rapidamente lembramos da Nike, ou até mesmo a criação e popularização do Papai Noel que conhecemos hoje pela Coca-Cola. Entenda mais sobre essa história e como isso impactou a visão dos clientes sobre a marca!

Qual a relação da Coca-Cola com a criação do Papai Noel que conhecemos hoje? Conheça a história!

Na década de 1920, a The Coca-Cola Company deu início a sua publicidade de Natal com anúncios em revistas como “Ladies Home Journal”, “The Saturday Evening Post” e outras da época, apresentando um Papai Noel de olhar austero, no estilo de Thomas Nast. 

Em 1931, a empresa começou a criar anúncios em revistas mais populares, onde optaram por uma campanha que contasse com a presença de um Papai Noel mais simpático, saudável e ao mesmo tempo realista e simbólico. Foi aí que o ilustrador Haddon Sundblom desenvolveu imagens publicitárias que mostravam o Noel, e não apenas um homem fantasiado.

Entre os anos de 1931 a 1964, a publicidade feita pela Coca-Cola apresentava o Papai Noel distribuindo brinquedos, visitando as casas das crianças e enquanto lia as cartas, tomava uma Coca-Cola. 

Rapidamente, as pinturas a óleo de Sundblom foram adaptadas para fazer publicidade da marca em revistas de displays de lojas, cartazes, outdoors, calendários e bonecos de pelúcia. E foi em 1964 que o artista criou sua versão final do Papai Noel.

Hoje, essas pinturas a óleo são umas das peças mais valiosas dos arquivos da Coca-Cola e já foram exibidas por todo o mundo, como o importante Musée du Louvre em Paris.

As pessoas eram tão fascinadas pela imagem do Papai Noel, que enviavam cartas com reclamações para a empresa com vários questionamentos, como por exemplo, quando o Noel saiu em uma pintura sem a aliança e muitos fãs escreveram cartas perguntando o que aconteceu com a Mamãe Noel. 

Como a identidade visual da marca impacta na percepção dos clientes com os seus serviços?

A história da popularização do Papai Noel que conhecemos hoje para as publicidades da Coca-Cola, é uma ótima representação de como a identidade visual afeta positivamente a visão dos clientes diante da personalidade da marca.

Ao unir a publicidade da empresa com uma das maiores celebrações do mundo, a Coca-Cola tornou a presença do Noel um símbolo indispensável para o Natal, unindo a imagem do bom velhinho ao consumo e divulgação dos seus produtos.

Esse também é um exemplo de como a Coca-Cola fez os clientes divulgarem a marca por livre e espontânea vontade, e muitas vezes, inconscientemente. Tudo isso, baseado nas suas próprias experiências, promovendo a empresa e reforçando seus laços com mais pessoas. 

Seguindo esse raciocínio, você rapidamente lembra de várias marcas que são muito consumidas pelas pessoas ou de todas as vezes que, a partir das suas percepções, você indicou ou divulgou os serviços e produtos de outras empresas por livre e espontânea vontade.

Através da identidade visual, as empresas conseguem fortalecer os laços e vínculos entre a marca e os consumidores. Dessa forma, a empresa e o consumidor se unem e caminham juntos de maneira forte e menos comprometedora.

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