5 lições de empreendedorismo e liderança do filme “Aladdin”

O live-action do clássico infantil Aladdin foi lançado há uma semana e, a despeito da incrível qualidade de seus gráficos e da trilha sonora emocionante, além do roteiro que já está mais que validado há décadas, outra coisa me chamou atenção no filme: as inúmeras lições de empreendedorismo e liderança que podemos retirar da história, se conseguirmos contemplá-la fazendo uso das lentes corretas.

Os próximos tópicos do texto podem conter spoilers, por isso, recomendo que, se você incrivelmente ainda não conhece a história de Aladdin, favorite este link e retorne após ver o filme (que está lindo!).

  1. Acredite no seu potencial

Não importa o quanto os opositores (ou até mesmo o pai) da princesa Jasmine dissessem para ela ficar em silêncio e não se envolver com questões de Estado, a princesa sempre teve como característica a confiança de sua capacidade para governar Agrabah e que a sua visão enquanto administradora seria melhor que a de qualquer homem que não fora preparado como ela para o cargo. No momento oportuno, a autoconfiança da princesa Jasmine ajudou a salvar Agrabah e sua capacidade como gestora foi colocada à prova diante da sua habilidade de acreditar em si mesma e confiar em seus instintos e soluções.

2. Seja criativo e encontre soluções, apesar dos entraves

Aladdin é um rapaz pobre que muitas vezes não tinha o suficiente para comer. Mas tinha autonomia, jogo de cintura e sabia se virar. Sempre encontrou um jeito de alcançar seus objetivos por conseguir pensar fora da caixa e ser criativo. Um verdadeiro empreendedor!

3. A liderança não vem do poder

Conseguir poder não é suficiente para fazer de Jafar um líder. Ele não consegue lealdade de seus servos nem mesmo quando se torna sultão de Agrabah. Porque liderança perpassa por confiança, segurança e afeto. Ninguém segue uma pessoa que não denota confiança ou que não busca o melhor para a sua equipe. Jafar poderia ser o sultão, mas jamais seria o líder. Emanaria apenas medo, em vez de crédito.

4. Não importa o quão longe chegue, mantenha-se fiel à sua equipe e seus propósitos

Pois, sem eles, você retornará facilmente ao ponto de onde partiu. Em dado momento do filme, Aladdin ignora o caráter pontual de sua condições de príncipe (aonde só chegara devido à ajuda do gênio, sua equipe), e acha que aquela é sua realidade e, por isso, não precisa mais da ajuda de ninguém. Ledo engano. Logo em seguida, volta à condição de plebeu, sem qualquer dinheiro ou credibilidade e tudo o que tem é a sua essência e seus amigos para tentar reverter à situação. Isso mostra que o poder pode cegar, e que não importa o quão enormes sejam seus méritos, eles são voláteis se não estiverem bem basilados por sua equipe e o propósito que vocês perseguem juntos.

5. Há regras que devem ser quebradas – ou mudadas

Principalmente quando elas estão ultrapassadas e não se encaixam mais em um contexto social de inovação e bem estar para a equipe e os negócios. Claramente, a regra de que apenas homens poderiam governar Agrabah e, por isso, a princesa Jasmine deveria casar com um príncipe, não fazia mais sentido, e o melhor, tanto para a cidade, quanto para os envolvidos, seria uma alteração na lei. É preciso identificar quando regras rígidas não fazem mais sentido e ter a coragem e a iniciativa necessárias para transformar contextos e sair da zona de conforto.

Sobre o autor: Andressa Vieira

Jornalista, cinéfila incurável e escritora em formação. Típica escorpiana. Cearense natural e potiguar adotada. Apaixonada por cinema, literatura, música, arte e pessoas. Especialista em Cinema, Marketing Estratégico e mestranda em Estudos da Mídia (PPgEM/UFRN). É diretora da Atena.

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