ChatGPT, IA e a produção de conteúdo: será mesmo uma boa combinação?

Sem enrolação e indo direto ao ponto, a resposta para a pergunta do título é: sim!

Mas com ressalvas. E é sobre elas que vamos falar no texto a seguir.

A inteligência artificial (IA) tem se tornado cada vez mais presente em diversos setores, inclusive na produção de conteúdo. Algumas ferramentas de IA têm se destacado nessa função, como é o caso do ChatGPT, Notion IA e Bing. Recentemente, fiz minha primeira experiência de produção de conteúdo utilizando o ChatGPT e usei o texto produzido como laboratório para explorar os pontos positivos e negativos no uso da IA para produção de conteúdo.

São eles:

Pontos positivos

  1. Eficiência na produção: Uma das principais vantagens do uso da IA na produção de conteúdo é a sua eficiência. Assim como toda solução tecnológica, encaro as ferramentas de IA como catalisadoras do processo de produção textual. Um texto que eu, normalmente, faria em cerca de duas horas, foi “parido” em menos de uma hora usando o ChatGPT. Para isso foi preciso ter em mente o mote que desejava desenvolver no texto e acertar na forma de conduzir a IA para entregar o que eu queria. Isso meu ajudou a ter um material base bastante sólido para iniciar o processo de escrita.
  2. A morte do bloqueio criativo: Com a IA é praticamente impossível que o redator se encontre em um daqueles momentos de bloqueio em que nenhuma linha é escrita. A ideia é justamente que já haja várias linhas para iniciar a conversa, e aí, o percurso da produção se segue se forma mais fluida.
  3. Redução de custos: De um ponto de vista comercial, pode-se considerar que o uso da IA na produção de conteúdo é uma ferramenta propícia para a redução de custos, uma vez que é possível produzir mais textos em menos tempo. Outro ponto de vista é usar o tempo ganho com a “mãozinha da IA” e investir em mais qualidade. Afinal, o tempo que antes era levado produzindo um material, agora pode ser destinado a edição, lapidação, revisão minuciosa e aprofundamento estratégico do conteúdo.
  4. Diminuição dos erros: O texto da IA é, via de regra, escrito impecavelmente do ponto de vista gramatical. Além disso, você também pode submeter o seu próprio texto à revisão da IA, o que faz com que a chance de erros de coesão, ortografia e gramática caiam absurdamente. Experimente!

Pontos negativos

  1. Direcionamento genérico do conteúdo: Uma das coisas que mais me intrigou no processo de produção via IA é que o conteúdo vem pronto, com pontos redondos. O que, não me entenda mal, é bom. Mas em partes. Ao sermos direcionados em uma produção de conteúdo, assim como em uma entrevista, por exemplo, automaticamente tendemos a abandonar o senso analítico que poderia levar a uma abordagem diferente e tendemos a “seguir a onda” que já está disposta. A não ser que o redator tome o controle da situação, usar a IA para ditar os rumos da produção de conteúdo pode nos levar a uma grande e genérica “espiral do silêncio” na produção do conteúdo digital. Não sabe o que é espiral do silêncio? Pergunte ao ChatGPT!
  2. Falta de criatividade: Corroborando com o tópico anterior, embora a IA possa produzir uma grande quantidade de conteúdo, ela não é capaz de substituir a criatividade humana. A IA pode produzir conteúdo bem escrito e informativo, mas muitas vezes falta-lhe a originalidade e a criatividade que um redator humano, com referências e base cultural, pode trazer.
  3. Erros de tom e voz: Por mais que você possa direcionar o tom de voz que deseja, a IA pode produzir conteúdos que soem mecânicos e sem personalidade. Isso pode ser um problema, especialmente quando se trata de conteúdo para redes sociais e outros canais de comunicação que exigem uma linguagem mais direcionada para o público que se  deseja alcançar.
  4. Risco de plágio: Embora a IA seja programada para produzir conteúdo original, há sempre o risco de que o conteúdo produzido seja semelhante a outros conteúdos já existentes na web. Se você fizer alguns testes com perguntas diferentes para um mesmo assunto, verá que as respostas são, geralmente, iguais, com diferenças apenas em pequenas expressões. Isso pode levar a problemas legais, como acusações de plágio. Para evitar esse problema, recomendo sempre conferir o texto usando uma ferramenta anti-plágio, como essa.

Em suma, a IA tem suas vantagens e desvantagens na produção de conteúdo. O que importa é que as vantagens são extremamente vantajosas e as desvantagens são facilmente dribláveis, contanto que haja um olhar humano competente e atento do outro lado da conversa. É preciso também estar ciente dos riscos associados ao uso da IA, e não se apoiar completamente na tecnologia para a criação de conteúdo intelectual.

A propósito, esse texto também foi escrito com a ajuda da inteligência artificial, o que possibilitou mais agilidade e uma abordagem mais ordenada para a temática. Obviamente, não descarta a necessidade de um toque humano, que é o que, ao meu ver, continuará diferenciando os bons textos dos meros glossários virtuais…

Sobre o autor: Andressa Vieira
Jornalista, cinéfila incurável e escritora em formação. Típica escorpiana. Cearense natural e potiguar adotada. Apaixonada por cinema, literatura, música, arte e pessoas. Especialista em Cinema, Marketing Estratégico e mestranda em Estudos da Mídia (PPgEM/UFRN). É diretora da Atena.
Thainá é estudante de publicidade e propaganda na UFRN, nascida em terras potiguares no dia do nordestino. Hoje está formando o time da Atena como Estagiária no time de Gestão e Estratégia. Libriana indecisa, de sorriso fácil e cachos no cabelo, acredita que a comunicação é um passo para dar visibilidade e inspirar pessoas.
Maisa é espontaneidade, é arte de museu e poesia de muro. Apreciadora de podcast, Taylor Swift e Clarice Lispector, tem descoberto mais sobre o amor ao ler Bell Hooks. Na procura do seu sonho e fugindo do sol do Piauí (como costuma dizer) veio, não ironicamente, parar na cidade do sol. Hoje, estudante de Publicidade e Propaganda na UFRN, está na Atena como Estagiária no time de Gestão e Estratégia.

Caicoense, mãe de uma menina, graduada em Comunicação e Marketing. Atua na Atena como Gestora de Projetos e Consultora. Nas horas vagas, estuda a doutrina espírita, assuntos do mundo da ufologia e atua em um projeto social que teve iniciativa desde 2020  (Instagram @mamaesquedoam).

Estudante de Publicidade e Propaganda na UFRN, Sabrina faz parte do time de Gestão e Estratégia na Atena. Amante das artes e da dança desde pequena, hoje alia sua criatividade e ensinamentos da dança à área comunicação social com profissionalismo e entusiasmo. Para além do trabalho, ela enxerga a comunicação como algo essencial ao ser humano e leva consigo o desejo de impactar o mundo através dos ideais em que acredita.
Formada em Design pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O meu trabalho é voltado para o mercado editorial, criação, aplicação e desenvolvimento de marcas, e mídias sociais.
Estudante de Audiovisual, Ricardo é estagiário de conteúdo. Interessadíssimo em dramaturgia para telas, se pudesse, passaria boa parte do seu dia a frente de uma TV assistindo novelas e séries ou indo a uma sala de cinema para ver filmes. Tem participado do fomento ao audiovisual potiguar, passando por experiências nas áreas de roteiro, direção e produção.
É graduada em Comunicação Social Jornalismo e mestra em Comunicação e Estudos da Mídia pela UFRN. Possui MBA em Comunicação e Marketing em Mídias Digitais pela Estácio. Tem experiência como repórter, assessora de comunicação e hoje atua como Gestora de Relacionamento e de Customer Success da Atena. No Instagram, atende por @larimouraa
Kevin é produtor de conteúdo audiovisual na Atena. Graduado em Publicidade e Propaganda pela UnP, atua no mercado publicitário potiguar desde 2011, quando iniciou sua carreira como social media e diretor de arte. Hoje, dedica-se à sua paixão pela fotografia e criação de vídeos
Amante de todas as artes, é estudante de Design Gráfico na UNP. Já passou pela pintura, teatro, dança entre outros e se encontrou no design onde ela pode expressar a arte de forma mais tecnológica.
Criador de conteúdo na Atena, Eduardo é estudante de Jornalismo na UFRN. Grande admirador das diversas expressões artísticas, ele se aventura na arte da fotografia e escreve textos, poemas e músicas. Os seus hobbies favoritos é ler livros e ouvir e analisar álbuns musicais.

Estudante de Design na UFRN, Eduarda faz parte do time de Criação de Artes na Atena. Ela também ama fazer pinturas, desenhos realistas e artísticos, esculturas e fotografia, buscando sempre deixar um pouco da sua personalidade nos seus trabalhos e artes.

Nascida em Macau, no interior do RN, Cecília é graduanda em Jornalismo na UFRN. Na Atena, é redatora e criadora de conteúdo, já na sua versão mais artística, compartilha artes manuais no seu perfil do Instagram: @espacocecissol. Ela acredita que a escrita e arte transformam vidas, e fala isso por experiência própria.

Carol é desenvolvedora front-end nascida em Osasco SP, apaixonada por tecnologia, se formou em redes de computadores e acredita que a tecnologia é um direito de todos e quer mudar o mundo através da tecnologia.

Estudante de Jornalismo na UFRN, paraibana e entusiasta de esportes. Seu passatempo favorito é ler, e a astronomia é uma das coisas que mais a fascina. Acredita na comunicação como forma de ferramenta social.

Designer durante o dia e artista no tempo livre, Asafe é natural de Feira de Santana – BA e desde pequeno sempre gostou de criar coisas. Faz parte do time de criação de artes da Atena e ama ilustração e 3D, mas secretamente tem uma grande paixão por música.

Oi, me chamo Breno. Sou apaixonado pelo mundo do design e da tecnologia. Adoro experimentar coisas novas e aprender com elas.

Alvaro Hendrick é redator e criador de conteúdo na Atena. Formado em Publicidade e Propaganda, ele também é escritor e tem alguns trabalhos publicados na Amazon. Ele também produz um podcast chamado “É Sobre Isto Podcast”, disponível em todas as plataformas de streaming.
Gestora de Relacionamento e de Customer Success da Atena, Mayse Araújo atua na área de Comunicação desde 2007, e nas áreas Comercial e Financeira desde 2013. É formada em Jornalismo, e atualmente cursa Economia na UFRN. É entusiasta do Marketing Digital e de Conteúdo, estudiosa do Feminismo e acredita na seguinte máxima: se você não entende de pessoas, então você não entende de negócios.
Sócia-diretora, e também gestora de recursos e finanças da Atena, Melissa Zanin tem uma identidade (nada) secreta de atriz e produtora. Com sangue mineiro, adora ir ao teatro, cinema, é estudante de filosofia e adora ler sobre assuntos extraterrenos (não ria). Por aqui, é também conhecida como “a mulher do dinheiro”.
Diretora da Atena, Andressa atua como jornalista e gestora de Marketing Digital desde 2011, já tendo passado pelos setores público, privado e terceiro setor, com experiência na gestão de comunicação em grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014. É graduada em Comunicação Social – Jornalismo (UFRN) e Direito (UFRN), pós graduada em Cinema (UFRN), e possui MBA em Marketing Estratégico (UNI-RN) e Gestão, Empreendedorismo e Desenvolvimento de Negócios (PUCRS).

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