Muitos empreendedores viram seus negócios esvaziarem-se com a pandemia do coronavírus. Um cliente de varejo aqui da Atena acabara de sair de uma semana de abertura extremamente lucrativa e se preparava para colher mais frutos com seu novo negócio quando… pah! O coronavírus levou embora seus clientes. “Tá tudo vazio. Não passa ninguém na rua”, o meu cliente falava em tom de desespero, afinal, tudo o que havia até então eram contas de um investimento para pagar e o gostinho de um negócio que daria muito certo.
De fato, os clientes sumiram das ruas, das lojas, das vitrines. Mas eles não deixaram de existir. Eles ainda estão aí, em algum lugar. A pergunta é: o seu negócio está onde eles estão agora?
Agora, mais do que nunca, por um tempo ainda maior, o seu cliente está nas mídias sociais. As escolas estão vazias. Os shoppings também. Em compensação… por quantas lives do Instagram você passou hoje?
O ambiente social mudou, se outrora nos encontrávamos em bares, com o Coronavírus, fazemos Hangouts, reunimos amigos no Facetime, e curtimos junto as programações das mídias sociais. Em tempos de pandemia, uma coisa é certa: se você quer se comunicar diretamente com o seu cliente, não há outro caminho, se não pelos meios digitais.
O seu cliente está na rede. Ele está conectado, com algum tempo livre, e completamente atento. Ele lê notícias e consome informações todos os instantes. Ele está em mais de uma mídia social. Ele observa constantemente e atentamente o que acontece e, acredite, se você estiver bem posicionado ele também vai te observar. A observação pode levar a uma rejeição ou a uma aproximação. Essa é uma fase de vínculos. As pessoas estão mais propensas a criá-los, pois os “afetamentos” virtuais são praticamente a totalidade das interações a que elas têm acesso.
Pense bem antes de virar as costas para o seu cliente. Ele ainda está lá. Em um lugar onde você ainda pode acessá-lo. Não é hora para abandonar o bem mais importante do seu negócio. Na verdade, a oportunidade nunca foi maior de estar mais próximo a ele. A pademia vai passar. Resta saber se sua marca será esquecida junto com ela.