Ninguém quer comprar a sua marca. Ninguém quer, sequer, conhecer a sua marca.
Parece duro ler isso, mas é verdade.
Hoje, o que eu quero contar rapidamente para você é o percurso que faz com que uma marca seja reconhecida. E, acredite, não é se vendendo.
A primeira coisa que você precisa entender é que, na maioria dos casos (e na totalidade dos casos, quando nos referimos a marcas novas), as pessoas não querem comprar um produto ou serviço, mas sim os benefícios que ele traz.
Quando decidi comprar o meu primeiro Apple, eu não estava muito preocupada com a maçã na traseira do meu celular. O que me interessou foi a possibilidade de parar de me preocupar com travamentos e a segurança de ter agilidade e multifuncionalidades no meu aparelho celular.
Quando pago por um serviço de cabelo ou manicure, também não estou pagando pelo nome do salão, mas pelo resultado e pelo bem estar que ele me provoca.
Sim, é bem verdade, e não vou negar, que muitas pessoas compram uma marca. Há aqueles que adquirem um celular Apple e não usam dez por cento das funcionalidades (e talvez nem precisassem de tanta potência); e há também quem mais se alegra em dizer que veste uma grife ou frequenta um ambiente do que com a experiência de fazê-lo. Mas existe um caminho para isso.
Marca consolidada significa proposta de valor fortalecida. Quando as pessoas começam a procurar uma marca, ou um produto, e não é mais necessário fazer tanto esforço para vendê-lo, é porque os benefícios já são óbvios e conhecidos.
Agora, imagine a Apple sem a qualidade pela qual se tornou mundialmente afamada. A Calvin Klein sem o design e o conforto que seus usuários buscam. A MAC sem a incontestável superioridade técnica e diversidade dos seus produtos.
Imaginou?
Pois é. Talvez você não conheceria essas marcas e ainda estivesse buscando os seus atributos em outros braços.
Por isso, deixe os predicativos da sua marca falarem por si só e não tente vender produtos ou serviços. Venda soluções.