O que aprendi em dois meses de empreendedorismo e liderança

Eu sempre liderei. Desde que me habituei a ser líder de sala ou responsável por grupos de atividades na escola.
Também sempre empreendi. Desde quando comprava (ou pedia pra minha mãe comprar) cartelas de adesivos no centro por 0,50 e vendia por unidades, de forma que eu quase sempre conseguia uma margem bruta (algo que eu só viria a saber o significado duas décadas depois) de 150% em cima de cada cartela.

Mas no último dia 20 fez dois meses que eu comecei a acreditar nessas minhas duas habilidades verdadeiramente, a ponto de viver disso. Não sou, claramente, nenhuma “shark”, mas tem algumas coisas que queria compartilhar desse período:

1) O seu propósito pode ser ganhar algum dinheiro fazendo algo que ama, mas ele não vai muito longe assim, porque apenas você não é grande o suficiente. Alinhe seu objetivo enquanto empreendedor à felicidade de outras pessoas. Assim, talvez, você cresça, porque serão muitos lutando, torcendo e emanando positividade para você.

2) Coragem é importante. Em síntese, “cor-agem” significa deixar o coração agir. O seu coração te diz quando o investimento vale a pena, o contrato não é bom, o funcionário tá insatisfeito, o cliente precisa de atenção, a reunião foi proveitosa. Deixe o coração te ajudar.

3) Olhe no olho. Sempre. Se possível, olhe na alma. Cifrões são bons, mas nada melhor para mantê-los que relacionamentos reais.

4) Liderança é sobre gerir bem estar. Se todos (clientes, parceiros, colaboradores) estão satisfeitos, seu negócio vai bem.

5) Sempre há portas a amarrar e pontos a melhorar. Escute, observe, aprenda. Se prestar atenção, tudo te ensina. Do comportamento animal à palestra do cara renomado. No entanto, os aprendizados mais valiosos vêm de insights internos. Porque eles já nascem compreendidos.

6) “Quem não sabe perder, não sabe ganhar”, já dizia a filósofa grega potiguar Mainha. Não tenha medo de perder, seja uns minutos de trabalho do seu funcionário, ou uns reais na negociação, quando necessário. O retorno vem brevemente de formas mais valiosas.

Tem mais, mas por enquanto é só. No entanto, não há dúvidas de que aprendizados são uma constante nessa estrada inusitada e gratificante.

Sobre o autor: Andressa Vieira
Jornalista, cinéfila incurável e escritora em formação. Típica escorpiana. Cearense natural e potiguar adotada. Apaixonada por cinema, literatura, música, arte e pessoas. Especialista em Cinema, Marketing Estratégico e mestranda em Estudos da Mídia (PPgEM/UFRN). É diretora da Atena.

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